Lary, Duze; Isa

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A Origem da pintura 8)

A pintura acompanha o ser humano por toda a sua história. Ainda que durante o período grego clássico não tenha se desenvolvido tanto quanto a escultura, a Pintura foi uma das principais formas de representação dos povos medievais, do Renascimento até o século XX.

Mas é a partir do século XIX com o crescimento da técnica de reprodução de imagens, graças à Revolução Industrial, que a pintura de cavalete perde o espaço que tinha no mercado. Até então a gravura era a única forma de reprodução de imagens, trabalho muitas vezes realizado por pintores. Mas com o surgimento da fotografia, a função principal da pintura de cavalete, a representação de imagens, enfrenta uma competição difícil. Essa é, de certa maneira, a crise da imagem única e o apogeu de reprodução em massa.
No século XX a pintura de cavalete se mantém através da difusão da galeria de arte. Mas a técnica da pintura continua a ser valorizada por vários tipos de designers (ilustradores, estilistas, etc.), especialmente na publicidade. Várias formas de reprodução técnica surgem nesse século, como o vídeo e diversos avanços na produção gráfica. A longo do século XX vários artistas experimentam com a pintura e a fotografia, criando colagens e gravuras, artistas como os dadaístas e os membros do pop art, só para mencionar alguns. Mas é com o advento da computação gráfica que a técnica da pintura se une completamente à fotografia. A imagem digital, por ser composta por pixeis, é um suporte em que se pode misturar as técnicas de pintura, desenho, escultura (3d) e fotografia.A partir da revolução da arte moderna e das novas tecnologias, os pintores adaptaram técnicas tradicionais ou as abandonaram , criando novas formas de representação e expressão visual.








quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Giotto di Bondone

Giotto di Bondone


1267c-1337

Giotto revolucionou a pintura ao criar a noção de tridimensionalidade. Abandonou a rigidez bizantina e dotou suas figuras de volume e sentimento, expressando assim, por meio da arte, o humanismo que são Francisco de Assis imprimiu à religião no início do século XIII.Giotto di Bondone nasceu na localidade de Vespignano, perto de Florença, em 1266, 1267 ou 1276, e foi discípulo de Giovanni Cimabue, o maior pintor da Itália no fim do século XIII. O biógrafo Giorgio Vasari conta que Cimabue encontrou Giotto ainda criança, no campo, quando o menino desenhava sobre uma pedra. Levou-o a seu ateliê de Florença, ensinou-lhe pintura em mosaico e afresco e logo o aluno se tornou conhecido pelo talento.Giotto era ainda muito jovem quando o superior geral dos franciscanos o escolheu para pintar a vida de são Francisco de Assis com base na nova biografia oficial do santo, escrita por são Boaventura por volta de 1266. A obra, executada na mais elevada das duas capelas superpostas da basílica de Assis, inclui quatro alegorias e 23 afrescos. Entre estes, destaca-se "São Francisco pregando aos pássaros", em que Giotto representa uma cena ao ar livre e substitui por um céu azul o céu dourado simbólico da tradição bizantina. Presume-se que iniciou seu trabalho na basílica em 1296 ou 1297 e partiu para Roma em 1300, onde pintou os afrescos e mosaicos da antiga basílica do Vaticano, mas desse trabalho restou apenas o mosaico "Navicella", em que mostra a barca com os apóstolos e a caminhada de Cristo sobre as águas. Nessa época teria pintado também "São Francisco recebendo os estigmas", na igreja da Santa Cruz, em Florença.Entre 1306 e 1309, Giotto permaneceu em Pádua para executar o que muitos consideram sua maior obra, a decoração da capela da Arena, de propriedade de Enrico Scrovegni. Atrás do altar, Giotto pintou o "Juízo final" e nas paredes laterais, afrescos com cenas dos Evangelhos e da vida da Virgem e a série "Vícios e virtudes". Em 1311, de volta a Roma, executou trabalhos para o cardeal Stefaneschi e depois, em Florença, pintou uma Madona para a igreja de Todos os Santos. Amigo de Dante, foi incluído na Divina comédia, citado no "Purgatório" como o pintor que superou o grande mestre Cimabue. Pouco se sabe sobre o período em que permaneceu em Nápoles, nos últimos anos da vida. Admirado por seus contemporâneos, Giotto morreu em Florença, em 8 de janeiro de 1337